Quando a batalha aperta, é preciso convocar os melhores, na
bola e coração. O momento é decisivo, o Santos corre sérios riscos de dar adeus
à Libertadores contra o impenetrável Velez Sarsfield argentino. Muricy olha então para o banco e é fulminado com os olhos faiscantes
do velho guerreiro jamais cansado de guerra.
O treinador não vacila e saca o
hábil mas escondido – guerra não é seu forte – Juan. Não é uma simples
substituição mas a redenção desse verdadeiro coquetel molotov de técnica
com toneladas de garra. Mais que isso, o viking habilidoso que entra é o
resgate também do quase extinto amor à camisa e da alma perdida dessa grande porção de jogadores do futebol de hoje que não deixam a pele e o sangue em campo. O
redentor e guardião do futebol que aprendemos a amar quando crianças chama-se
Léo. Ele entra correndo feito um louco e semeando seus olhos esbugalhados de
quem é raça pura; a beleza pura de quem encara sua profissão com a mesma
vontade e sentimento do garoto que encara sua primeira final de campeonato da
escola como o jogo da vida. Sai o mero profissional e entra o homem
apaixonado, alucinado em busca do resultado que seu time de tantos anos precisa
alcançar.
Não é um acaso quando uma batalha como essa é decidida pelo
amor. Se o gênio Neymar ou o craque Ganso não estão decidindo, chamem o
guerreiro. Chamar é pouco, convoquem-no! A beleza dessa vida é que o amor e a
alma embalados por uma raça monumental ainda são decisivos.
O significado da assistência de Léo para Allan Kardec
recolocar o Santos na briga foi talvez o símbolo mais belo do futebol deste
ano. Do futebol que sempre deveria se jogado assim, com essa paixão incandescente.
Léo eterno guerreiro da vila! Apesar de ter muitas críticas em cima dele por ser ''velho'', sempre será ídolo! Parabéns Zé belo texto.
ResponderExcluirParabéns pelo texto.
ResponderExcluirOle ole ole ole Léo LÉO
Texto magnifico !!!
ResponderExcluirFelizmente o Léo é Santos de corpo e alma..