segunda-feira, 14 de junho de 2010

Wunderteam


A Austrália era fraquinha? Óbvio, mas grandes equipes mostram seu potencial e arte mesmo batendo em cangurus violentos e grossos. O que os alemães fizeram ontem foi uma das mais belas apresentações da história das Copas. Um jogo envolvente, rápido, belo, de tabelas, infiltrações e jogadas perfeitas. Fizeram muito mais do que boa parte da mídia brasileira qualificou nos jornais de hoje como um bom futebol mas “pragmático e frio”. Meu Deus, como tem jornalista cego (pra não falar outra coisa) na África, pois quem faz 4 golaços tocando a bola e concluindo com arte faz tudo menos jogar de forma pragmática! A Alemanha foi um verdadeiro Wunderteam, palavrinha germânica que significa Time Maravilhoso. E essa maravilha foi comandada por um jovem e genial regente, Ozil, 21 anos, um refinado meia elegante de passes mortais. Ozil comandou o show e Thomas Muller, Podolski, Lahm e cia desandaram a massacrar os botineiros australianos. Tudo isso sem o tão falado craque deles, cortado pouco antes da Copa por contusão, Michael Ballack, que de craque nunca teve nada. A Alemanha ficou é muito mais forte sem sua cara feia, liderança negativa, violência (é o rei das cotoveladas desleais) e falta de caráter. Agora os garotos estão livres para jogar bola sem um mala arrogante querendo ditar o que têm de fazer.
A Alemanha é o Brasil de ontem. E o Brasil de hoje não é nem a Alemanha de ontem. Preparem-se para sofrer contra os “gigantescos” norte-coreanos amanhã...

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